Onde esteve a tristeza esse fim de semana?

Dissolvida entre uma boa cachaça,que até nome de Santo a cachaça tinha,algumas cervejas e muitas risadas ,entre pessoas que se reuniam para animar uma mais nova amiga (Euzinha aqui! ).

Gente que passou por poucas e boas ,mas não se admitem vitimas,nem querem
pena como remédio.

Porque definitivamente não aceitam recibo de
incompetência.

Vivemos a vida inteira ,sendo INTEIROS.

Seres humanos simples e básicos, como a amiga que me deu esse presente,ao
me permitir ser acarinhada e abraçada por esses amigos que agora são meus

também.

Básica que com o seu básico jeito espontanêo cerca-se de amigos afetivos e
generosos,daqueles que recebem com caricias e conteudo,contando causos e piadas no bom mineirez.

Que te recebem e reconhecemcomo mais uma especial,passando a ser um
deles.

Básica da cama arrumada quentinha e cheirosa,da amizade comungada junto a uma mesa repleta de quitutes,junto a força e a certeza de que tudo passa e somos vida a ser vivida em plenitude.

Dessa forma fomos empurrando nosso encontro madrugada a fora celebrando as
diferenças que unidas tornam "iguais".

Aconteceu o café,o almoço e não nos cansavamos de estar juntos.Naquela roda
de gente madura,intelectualmente vivaz e afortunada,fui me
reencontrando.

Voltei a conjugar os verbos na primeira pessoa

(essa é pra você Duda!)

Eu sou ...(do tamanho que
quero)

Eu permaneço (crescendo por
dentro)

Eu quero (e consigo)

Eu vou (sempre em
frente)

Tamanho esforço , necessitou de mais cachaça,algumas duzias de cervejas e
mais e mais conversas,para entrarmos em nova madrugada conjugando o verbo SER.

Denise