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Caleidoscópio
Ela
se animou e soltou um ai de admiração...
Sorrindo
completei:
- Caleidoscópica é DEMAIS não é?
Maria,
com aqueles olhos claros que chegam a faiscar de tanto brilho, disse:
-Sempre amei caleidoscópios... Eu os fazia quando era menina e
colecionei durante muito tempo
O
papo teria durado muito mais, não estivéssemos as duas exaustas do dia corrido.
Por isso combinamos falarmos cada uma de nós em nossos blogs sobre ser mulher
caleidoscópica.
Como
explicar o fascínio de um caleidoscópio? Queremos aprisionar, entender aquelas
imagens.
Como na vida. Apego, transcendência, imortalidade, permanência,
projetados em cada parte. Analogias que trago à tona quando penso em
caleidoscópios. Muitas vezes procuramos ser uma página em branco. Como simples
cristais, translúcidos. Mas, como num caleidoscópio, giramos: átomos,
partículas; às vezes colidimos, esbarramos, tomamos novas formas, transformamos,
recomeçamos.
Mas
precisamos reafirmar nossa presença. Na profusão e multiplicação das sensações,
luzes, cores e formas.
Quando
pensamos que já vivemos tudo, acontece um mínimo movimento, ou até um giro
completo, como uma ventania caleidoscopiana, que nos faz sentir adolescentes e
faz com que mil arco-íris multi-coloridos cresçam dentro da gente.
Ao
olharmos a mão que o move e nos move, percebemos cuidado e fascinação em poder
“provocar” essas combinações de tantas cores, tantas sensações e luz.
Por
isso, hoje, ao relembrar Clarice com essa intensa frase e lembrar de um tempo em
que nos encantávamos em fazer e descobrir as possibilidades de forma que um
caleidoscópio nos trazia, nos intitulamos Mulheres Caleidoscópicas.
Um comentário:
Mulher intensa, colorida, deliciosa... minha querida amiga e amante no sentido mais rico da palavra: todas as cores do espectro serão poucas para traduzir as muitas emoções que nos permitimos. E agora, com a colaboração de Mestre Dexter, o caleidoscópio fica ainda mais divertido!!!
Beijos!!!!
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