22 agosto, 2007

Cinza


Dia de sol,crianças fazendo bola de sabão na rua .E mesmo assim...apesar do sol brilhando lá fora, o estado de espírito aqui de dentro está cinza...
Definitivamente problemas com a família e filhos me tiram do eixo...
Hoje esse chuvisco não para de aguar dentro de mim...
É preciso respirar fundo,procurar o equilibrio para entender o que vai na cabeça de um filho jovem por vezes perdido em suas decisões.
Me resta ...
aguardar e esperar que no fim...
tudo de certo.

De

3 comentários:

Anônimo disse...

[Marcos]
D. Não sei que raio de decisão o “piá” (moleque, no Paraná) tomou mas… … você tem certeza absoluta que ele tá completamente errado mesmo? … se tem, você está certa que essa decisão representa risco sério de vida ou vai atrapalhar muito significativa e irreversivelmente a vida dele? … se persistir no sim, impeça a qualquer custo! Existem várias formas de atrapalhar uma decisão claramente equivocada. Interfira como puder. Se não o convencer pelo racional, ameace, boicote, sabote, desmoralize, puxe o tapete. Jogue o mais sujo que puder. Em situações assim, os fins justificam os meios. Aí entra a força do amor incondicional.

23/09/2006 09:40

Anônimo disse...

[Marcos]
Tenho o pressentimento que não é o caso de tal radicalismo. Não dá pra viver sem tomar decisões. E como é absolutamente improvável conseguir acertar todas as vezes, o negócio é viver bem com as escolhas bem feitas - e conviver com as escolhas equivocadas. Olhe pra trás e examine as tuas escolhas no passado. Quantas acertou, quantas errou, o que aprendeu com os erros. Aquelas decisões que tua mãe não concordava e mesmo assim você tomou: quantas você se ferrou e teve de escutar o famoso “eu disse…”e quantas esfregou o acerto na cara dela.

23/09/2006 09:39

Anônimo disse...

[Marcos]
A gente quer proteger os filhotes a qualquer custo, criar uma espécie de redoma pra evitar que sofram. Mas embora a gente os tenha criado, acompanhado todos os seus passos e nutra um sentimento de propriedade sobre os ditos cujos, eles são pessoas tão livres como nós. O sofrimento também ajuda no aprendizado e talvez seja por isso que nos recusamos tanto a aprender com a experiência alheia. Isso SE ele estiver realmente errado… E, se der mesmo merda, prepare-se pra ajudar a minimizar os efeitos e pra acolhê-lo. Se possível sem o “eu disse, não disse?...” Como diz minha sogra em sua sabedoria milenar: “Na hora de virar os olhos tava bom – agora agüente!” Elevo os meus pensamentos por ele e por você. Fico na maior torcida pra que tudo dê certo, seja lá o que for. Beijo Marcos

23/09/2006 09:36